A vida confinada no fundo do mar dos mergulhadores
que trabalham nas plataformas - Mergulho Saturado
POR CÁSSIA ALMEIDA
- Não choro mais quando vejo meu pai ir embora. Só quando ele deixa as cartas, quando estamos dormindo ou na escola - conta Bruno.
A partir dessa despedida, a família de Pedrosa será composta pelos três companheiros com que divide a vida dentro de uma câmara hiperbárica (dentro de um navio de apoio) por 28 dias seguidos. É o único trabalho confinado no planeta e o mais perigoso também. Semelhante a isso, somente fora da atmosfera terrestre, como os astronautas. A saída das câmaras antes do tempo necessário para despressurização pode matar. Os mergulhadores devem permanecer no compartimento de 28 metros cúbicos para se adaptarem à pressão atmosférica de trabalhar a cem, 200, 300 metros de profundidade, o que corresponde a um prédio de cem andares, como o World Trade Center, debaixo d'água.
- Ficamos na câmara respirando uma mistura de gás hélio e oxigênio para nos adaptarmos à pressão no fundo do mar. Para mergulhar a 300 metros, precisamos ficar 24 horas respirando essa mistura antes de descermos - explica Diomedes Caetano de Moraes, mergulhador há 28 anos, que pretende parar em breve - Quero curtir minha netinha Maria Eduarda, de 2 anos, e namorar. Leia o texto na íntegra nesta edição do GLOBO Digital (exclusivo para assinantes)
Fonte: Jornal O Globo
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