A vida confinada no fundo do mar dos mergulhadores que trabalham nas plataformas - Mergulho Saturado POR CÁSSIA ALMEIDA RIO - Uma carta em cima da geladeira é o sinal para o jovem Bruno começar a chorar. Seu pai vai ficar "quatro Faustões" longe de casa. Com essa despedida do primogênito Bruno, de 13 anos, e de Luiza, de 10 anos, começa a rotina do mergulhador Marcos Pedrosa, que há 17 anos fica confinado 28 dias numa câmara hiperbárica, só saindo para as profundezas do mar, no total de quatro meses do ano. Esse é o prazo máximo permitido por lei para esse trabalho no Brasil. São poucos os que se atrevem a descer a 300 metros de profundidade para consertar e fazer a manutenção das plataformas de produção de petróleo e gás da Petrobras e de outras empresas. O salário de até R$ 35 mil brutos, quando há mergulho profundo, é um dos atrativos. Sem mergulhar, o ganho é em torno de R$ 4 mil. Mas todos são unânimes em afirmar que o mergulho é uma "cachaça". Pedrosa...
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